sexta-feira, abril 27, 2012


A Primeira Vez Você nunca Esquece 


IMG_0625Hoje o texto vai ser curto, mas emocionado. É bem verdade que Adão, homem milenar, assim como muitos amigos que fazem parte da elite samurai, já cansaram de ver nascer, crescer e colher uma planta. Mas, para alguns, colher seu próprio fumo, pela primeira vez, pode ser algo magnífico, mais que isso, a realização de um sonho plantado. Adão cultiva desde o paraíso, mas para isso passou anos exercitando a humildade. Está a anos luz de meia dúzia de manés que ficam por aí exbanjando a natureza. Ao contrário, honra com cautela e destreza cada nuance de paixão, zelo e beleza.

No dia 25 de Abril se abriu diante da antevisão de Adão um ser humano que anos trabalha a mente em prol da informação canábica, mas pela primeira vez teve a honra de colher seu próprio fruto, posto que fruto dessa sociedade onde a gigantesca maioria nunca teve a oportunidade de plantar uma árvore ou sequer um pé. E sentir o ‘chulé’ da resina… a planta não mais de cabeça pra cima e sim ao contrário: secando no escuro do armário.


Em alguns dias no pote, a mota em seu mote, um tapa e o capote. Anote! Há de se legalizar essa feitura, antes que mais planta na viatura brote. E a mídia liga o holofote, do tipo mais forte! Só porque o assunto é tabu e todo mundo gosta! Bosta. Eles ganham dinheiro com notícia. E a polícia? Ganha dinheiro com a proibição e recebe a missão de acabar com o sonho do “não compre, plante”. E então quem mais ganha dinheiro? O traficante. E quem se fode de verdade? Aquele que gosta de fumar a vontade. Se fosse beber a rodo, podia. Mas plantar uma plantinha… você sabe! Chega ser perigoso.

Mas a verdade é que Adão narra ser delicioso. Ver todo o ciclo e de repente, colher! Certamente você não lembra da sua primeira garfada ou quando comeu com colher. Talvez você também nem lembre quando deu o primeiro beijo em sua mulher. Ou talvez já tenha até esquecido o nome do primeiro parceiro sexual da sua vida, mas e o primeiro strain colhido? A primeira semente germinada, aquela que quando botou a cabeça pra fora inspirou até uma musiquinha de felicidade repetida ao infinito e extremamente empolgada! Quantas madrugadas? Regando, medindo, meditando.

Até quando? Até logo. Boas colheitas. Cuidado com os vizinhos e com os vasinhos. Dê tempo, espaço e água. Vamos legalizar sem mágoa, trilhando o caminho do bem, aliás, as Flores do Mal mentem e o mais pistilado mel das amizades elas nem tem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seus pensamentos...